Contexto Sociocultural da Queima do Judas

A chegada da Primavera foi desde os tempos mais remotos da humanidade motivo de celebração. Vários rituais marcaram presença ao longo da nossa história. Estas cerimónias serviam para agradecer aos deuses e à mãe natureza o fim dos rigores do Inverno. Com a chegada deste novo ciclo de vida, a terra e a mulher, estariam, a partir desse momento, prontas a dar frutos. Estas celebrações desempenharam desde sempre, um papel social muito importante. Toda a comunidade participava activamente nestes festejos. Nos dias de hoje, a Queima do Judas tem o mesmo simbolismo das cerimónias primitivas, contudo evoluiu em várias direcções sendo uma delas a sátira social e política.

Boas vindas

Sejam todos bem-vindos a este espaço. O motivo pelo qual estamos aqui é a realização da Queima do Judas em Vila do Conde, no dia 26 de Março de 2005 pelas 22h. Evento promovido pela Escola Profissional de Vila do Conde, sob a direcção artistica de Filipe Ferraz, Pedro Correia e João Pedro Azul. O evento contará com a participação de várias colectividades e personalidades de Vila do Conde e decorrerá ao longo de um cortejo que percorrerá várias ruas da cidade e que terá início na Alfândega Régia, terminando no Monte do Mosteiro, onde o Judas será queimado. Este espaço pretende ser um ponto de encontro de ideias, desabafos, sugestões e até mesmo contribuições para o testamento do condenado Judas. Juntem-se à festa. Viva o Judas (enquanto há tempo)!!!